Lado oposto do gramado

As ideias fervilham na minha cabeça e por falta de tempo não escrevo. Depois acabo esquecendo ou o assunto perde o interesse porque deixa de ser atual. Por isso o "Papo" anda desatualizado. Não nossa página no Facebook. Lá as coisas estão a todo vapor. Mas um comentário da radialista Tatiana Vasconcelos me fez deixar a "preguiça" de lado e aproveitar o transporte público para escrever. Bora usar os recursos tecnológicos que tenho na mão. 

Bom, tudo isso começou por conta da chegada do Elias ao Flamengo. Ontem quando li uma matéria que ele poderia voltar ao Brasil direto para a Gávea eu fiquei meio assim, se é que me entendem. Postei uma frase no Face e uma amiga daqui do Papo também disse que preferia ele no Timão também.

Hoje de manhã, a Tati, da BandNews, comentou que ficou com ciúmes. Por isso o post. Não gostamos quando um jogador que se identificou com o time vai embora e principalmente quando ele volta para um adversário. Por isso lamentamos a saída do Levezinho meses atrás. Sabíamos que ele estava sem espaço no time, mas vê-lo fazer um gol no Corinthians não foi legal. E por mais que criticamos quando um jogador não comemora o gol no adversário, adoramos a reação do Liedson. Realmente não deve ser fácil jogar contra a torcida que clamava seu nome. 

Agora a história se repete com Elias. O jogador deixou o Timão em ótima fase e talvez eu sonhasse que ele voltaria ao time um dia. Bom, vou deixar o saudosismo de lado e perguntar: como vocês se sentem com essas transferências do mundo da bola que as vezes colocam nossos ídolos do lado oposto do gramado?

Roberta

Investir no público feminino quando o assunto é futebol dá certo?

Quem acompanha o futebol pode confirmar a minha tese que cada vez mais as mulheres estão ganhando produtos exclusivos com a marca do seu time do coração. Procurei números que comprovem o crescimento deste nicho de mercado, mas não encontrei nenhum estudo. Apesar disso, relato alguns exemplos que podem ajudar.

O caso mais recente que foi o do Botafogo - RJ. Em agosto, o clube lançou uma camisa feminina rosa com a Puma, fornecedora de material esportivo. A novidade foi anunciada primeiro nas redes sociais e gerou um burburinho. Pouco depois, Botafogo e Puma confirmaram que a camisa seria vendidas nas lojas oficiais do clube e da marca.

Lembro perfeitamente que ganhei minha primeira camisa feminina do Corinthians há pouco mais de dois anos. Até então, usava P do uniforme de jogo ou camisas infantis. Agora tenho várias e não apenas de jogo, mas uma porção de peças que foram lançadas pela Poderoso Timão dedicadas exclusivamente para as mulheres. Tenho até agasalho!

E olhando para este nicho, a Ballasox lançou em agosto uma linha de sapatilhas de times de futebol. São peças do Corinthians, Palmeiras, Santos, São Paulo, Atlético MG e Cruzeiro. Segundo a empresa, a ideia surgiu porque cada vez mais as mulheres estão frequentando os estádios para ver as partidas dos seus times e são apaixonadas como qualquer torcedor.

As sapatilhas são lindas e versáteis. Dá para carregar para qualquer lugar. Eu comprei a minha, mas ainda não chegou. Estou ansiosa para receber! Vou para o estádio cada vez mais feminina. É acho que a pegada é essa. As mulheres vão para o estádio e não precisam estar vestidas como meninos. Somos mais femininas um universo quase que exclusivamente masculino.

E querem uma ótima dica: a Ballasox lançará a partir de domingo uma campanha no site Brandsclub com desconto especial para a linha Soccer. Excelente oportunidades para as meninas comprarem ou para os homens presentearem suas amigas ou namoradas. Fica a dica: eu comprei a branca. Aceito a grená, dourada ou qualquer uma da linha Villete.

Somos um mercado em potencial e consumimos. E muito!

Até +

Roberta

0 a 0 não é 1 a 1 e ponto!

O que vocês acham dos jogos que terminam 0 a 0? Eu tenho uma opinião muito clara sobre isso e se tivesse a “caneta nas mãos”, as partidas que acabam em 0 a 0 não renderiam pontos aos times. Na boa, não existe nada mais frustrante do que você sair de casa, ir até o estádio, e sair de lá com um placar sem gols. É chato e dá a sensação que a partida não aconteceu.

Ok, ok. Aceito críticas e muitos podem dizer que existem partidas que terminam sem gols e são verdadeiras partidaças. Pode ser, mas nada me tira da cabeça que se o empate por 0 a 0 não rendesse pontos com certeza teríamos jogos muito mais disputados. Afinal, que time gostaria de jogar 90 minutos e sair de lá com a mesma pontuação de antes?

Empate com gols é outra história. Um time saiu na frente e o outro foi lá é buscou o resultado. Aí sim vale o um pontinho salvador, que pode ajudar um clube a conquistar ou perder um campeonato.

Bom, essa é a minha opinião e agora quero ouvir a de vocês.

Vai Corinthians!

Roberta 

O Papo sempre volta..

Entre tantas idas e vindas, o Papo entre Corintianas ganhou um perfil no Twitter e outro no Facebook. Pela praticidade da rede social, o Face dominou as atualizações e o blog e o Twitter ficaram em segundo plano. Atualizamos o Face com uma facilidade pelo próprio celular que era impossível que ele não se destacasse. Mas são ferramentas diferentes.

O blog não deixou de existir e estamos discutindo como ampliar o papel dele. Além da nossa opinião sobre os jogos, temos também várias ideias que aos poucos são ganhar os posts aqui no Papo. Alguém sentiu saudades? Isso é o determinante para a gente voltar com força total.

Até +

Roberta

Eu voltei!

Há mais de um ano resolvi convidar mais cinco corintianas para escrever comigo aqui no Papo entre Corintianas. A ideia inicial era dar um toque feminino no mundo do futebol. Naquela época eu não trabalhava com esportes.

Fui morar na Austrália por seis meses. Voltei em novembro passado e mesmo assim o blog não voltou ao que era. E isso me incomodava. Acredito no Papo, no potencial das meninas e sei que isso pode dar certo. Por isso decidi mudar.

Estou voltando oficialmente para o Papo entre Corintianas e desta vez não tem desculpa. Vou dar pitacos sobre as rodadas, comentar contratações do Timão e dos rivais e o que mais der na telha. Não dei uma guinada na minha carreira à toa, né? Ah, esqueci de contar: hoje trabalho com esportes e estou muito feliz profissionalmente!

Esportes é uma paixão. E por conta do meu novo todo dia estou aprendendo algo novo. Descobri que o nome da arena que os atletas praticam sumô é duryo, que basquete 3x3 acaba com 21 pontos, etc.  

E o Corinthians? Ah, o Corinthians é o time que me fez prometer ficar um ano sem chocolate se o título da Libertadores chegasse em 2012. Quem me conhece sabe que sou uma chocólatra assumida. Corinthians é a minha religião. É difícil definir o amor que sinto pelo meu time. E algo mágico. Choro com as vitórias e derrotas. Comemoro os títulos como se fossem meus. E como se eu tivesse entrado em campo com aqueles jogadores. E é por essa paixão toda que estou voltando. Pra ficar!

O Papo deve mudar em breve. Estou estudando novidades com as garotas. Cara nova, endereço novo, maior interação com vocês. Quer dar dicas para gente? Manda um e-mail! Será um prazer ouvi-los.

Até breve!

Roberta

É preciso seriedade no Brasileirão?

Qual o melhor caminho até o mundial?

Passada a ressaca pela conquista da Copa Libertadores da América, agora fica a dúvida sobre como será o restante do campeonato para o Corinthians. O time conquistou a segunda vitória no Brasileirão no final de semana e conseguiu deixar a zona da degola. O que entender disso?

O time terá um comportamento diferente do Santos e brigará pela ponta da tabela ou simplesmente cumprirá tabela e tentará se preparar para o Mundial do Japão?

Como torcedora adoraria ver meu time em campo valorizando a conquista da Libertadores e brigando pelo título. É claro que é preciso uma combinação de resultados, mas para isso o Timão precisa fazer a parte dele.

A maior parte da torcida compreendeu quando a equipe priorizou a Libertadores e os resultados do Brasileirão ficaram em segundo plano. Tanto que no primeiro jogo após a conquista do título o time perdeu por 3 x 1 para o Botafogo, mas o clima era de festa no Pacaembu. Total lua de mel.

Agora a Libertadores acabou e o Corinthians precisa decidir qual caminho trilhar no Brasileirão. O caminho adotado pelo Santos, no ano passado, já provou que não é eficiente. Podemos esperar algo diferente do Timão?

Roberta

Batalha histórica

Há algum tempo estou ensaiando minha volta ao Papo entre Corinthians. Algumas vezes rascunhei posts que queria ter publicado. Como não o fiz, ficaram velhos e foram para a pasta de arquivos pessoais. A internet é rápida demais para comentar notícias factuais com dias de atraso. Bom, deixa essa parte pra lá. A proposta aqui é falar sobre a experiência de ser corintiana, não é mesmo?

Antes da partida de volta contra o Vasco no Pacaembu eu já defendia que uma final de Libertadores entre Corinthians e Boca Jr seria fantástica. Isso porque no caminho teríamos eliminado o Santos e isso daria um brilho a mais a conquista. Durante o jogo, em um Pacaembu lotado, fiquei imaginando a partida final ali, naquele mesmo estádio que é a nossa casa e sonhando com o triunfo.

Hoje essa final é uma realidade. Passamos pelo time titular do Santos e agora o Corinthians tem a oportunidade de ser campeão de uma edição disputadíssima da taça Libertadores. Lembro bem que no ano passado alguns diziam que se o Corinthians tivesse passado pelo Tolima seria campeão, pois a edição estava mais fácil justamente pela ausência do temido papa Libertadores Boca Jr.

Não sou capaz de prever o resultado da partida. É claro que sonho com o inédito título corintiano. E se isso se confirmar, jamais esqueceremos essa conquista! Conheço o estádio do Boca Jr e posso imaginar como será a partida por lá. Aquele estádio é um caldeirão que a torcida preenche com maestria. Será uma linda festa. E como uma torcedora fanática pelo meu Timão, espero que o Corinthians entre em campo com a mesma determinação, vontade e garra que enfrentou o Santos. Quem eliminou o atual campeão da competição tem total condição de levantar o caneco dia 4 de julho no Pacaembu.

Saudações!

Roberta